O Espírito
Santo é uma força estranha e impenetrável para você? Ou um amigo para amar?
A festa de
Pentecostes é uma oportunidade única de refletir sobre nosso relacionamento com
o Espírito Santo. Das três pessoas da Santíssima Trindade, o Espírito Santo é,
talvez, o menos compreendido.
São Josemaria
Escrivá, em uma homilia intitulada “O Grande Desconhecido”, pondera sobre
esse mistério e desafia os cristãos a examinar sua relação com o Espírito
Santo:
E assim
podemos aplicar a nós mesmos a pergunta feita pelo apóstolo: “Você não sabe que
é o templo de Deus e que o Espírito de Deus habita em você?” E podemos
entendê-lo como um convite para lidar com Deus de uma maneira mais pessoal e
direta.
Escriva
continua,
Para alguns,
infelizmente, o Paráclito é o Grande Estranho, o Grande Desconhecido. Ele é
meramente um nome que é mencionado, mas não Alguém, nem uma das três Pessoas
(no único Deus) com quem podemos conversar e com cuja vida podemos viver .
Obviamente, a
Trindade é um dos maiores mistérios do cristianismo. Como o Catecismo da Igreja
Católica explica: “Nós não professamos três deuses, mas um Deus em três
pessoas, a ‘Trindade consubstancial’” (CCC 253).
Além
disso,
As pessoas
divinas [da Santíssima Trindade] são distintas umas das outras. “Deus é um, mas
não só.” “Pai”, “Filho” e “Espírito Santo” não são simplesmente nomes que
designam modalidades do ser divino, pois são realmente distintos um do outro.
Este mistério
nos permite desenvolver nosso próprio relacionamento com a pessoa do Espírito
Santo e invocar sua ajuda particular em nossa vida cotidiana. Ele não é um
“estranho” ou algum tipo de força impenetrável, mas uma pessoa que podemos
amar.
Não é um
conceito fácil, mas é uma verdade de nossa fé, algo que devemos ponderar ao
celebrarmos a festa de Pentecostes.
Pergunte a si
mesmo: “Como eu vejo o Espírito Santo? Que papel ele tem na minha vida? Eu amo
o Espírito Santo?
* Fonte:
pt.aleteia.org