O Papa
Francisco dedicou sua catequese na Audiência Geral ao segundo mandamento: “não
pronunciarás o nome do Senhor, teu Deus, em vão”.
Dando
continuidade às catequeses sobre os Dez mandamentos, o Papa comentou o segundo:
“não pronunciarás o nome do Senhor, teu Deus, em vão”. Trata-se de um convite a
não ofender o nome de Deus e evitar um uso inoportuno, superficial, vazio ou hipócrita.
Na Bíblia, o
nome representa a verdade íntima das coisas e, sobretudo, das pessoas. Alguns
personagens bíblicos recebem um novo nome ao serem chamados por Deus para
realizar uma missão, como Abraão e Simão Pedro.
Em concreto,
conhecer o nome de Deus significa experimentar a transformação da própria vida:
pensemos no Batismo, onde recebemos uma vida nova, em nome do Pai, e do Filho e
do Espírito Santo.
O Pontífice
então deu uma “tarefa” aos adultos: que ensinem as crianças a fazer bem o sinal
da cruz. “É o primeiro ato de fé de uma criança”, reiterou.
Sem
hipocrisias
Todavia,
advertiu o Papa, é possível viver uma relação falsa com Deus, como faziam os
doutores da lei. Portanto, esta Palavra do Decálogo é justamente o convite a
uma relação com Deus sem hipocrisias, a uma relação na qual entregamos a Ele
tudo aquilo que somos.
É preciso
deixar de lado a teoria e tocar o coração, como fazem os santos e as pessoas
que dão um testemunho de vida coerente. Assim, o anúncio da Igreja será mais ouvido
e resultará mais crível.
“Cristo em
nós e nós Nele. Unidos. Isso não é hipocrisia, é verdade. Isso não é rezar como
um papagaio, é rezar com o coração, amar o Senhor”.
Deus jamais
diz “não”
A partir da
cruz de Cristo, prosseguiu, ninguém pode desprezar si mesmo e pensar mal da
própria existência. “Ninguém e nunca! Porque o nome de cada um de nós está
sobre os ombros de Cristo”.
Francisco
então concluiu: “Qualquer pessoa pode invocar o santo nome do Senhor, que é
Amor fiel e misericordioso, em qualquer situação se encontre. Deus jamais dirá
‘não’ a um coração que O invoca sinceramente”.