Durante todos os dias desta semana, até o próximo
domingo, a Igreja comemora com alegria a Ressurreição de Jesus. Este é o
acontecimento mais importante da história para os cristãos, pois, Jesus,
morreu, ressuscitou e continua entre nós. O Arcebispo de Mariana (MG), dom
Gerado Lyrio de Rocha, explica que Páscoa é uma solenidade tão grande que não
dá para celebrar num dia só.
Por isso a Igreja na sua sabedoria de mãe e mestra prolonga por oito dias a celebração da páscoa. “A páscoa é o centro do ano Litúrgico por ser o centro da vivência e da fé cristã. Se Cristo não tivesse ressuscitado nossa fé não teria sentido vai dizer o apóstolo Paulo. Então, o mistério da morte e ressurreição de Cristo é o que está no cento, é o acontecimento fundante da nossa própria fé”, destaca o bispo.
Por isso a Igreja na sua sabedoria de mãe e mestra prolonga por oito dias a celebração da páscoa. “A páscoa é o centro do ano Litúrgico por ser o centro da vivência e da fé cristã. Se Cristo não tivesse ressuscitado nossa fé não teria sentido vai dizer o apóstolo Paulo. Então, o mistério da morte e ressurreição de Cristo é o que está no cento, é o acontecimento fundante da nossa própria fé”, destaca o bispo.
Para dom Geraldo, a melhor maneira de vivenciar o
mistério da páscoa é assumir de forma consciente e responsável o próprio
batismo. “A oitava da páscoa tem essa característica batismal até porque na
vigília da páscoa se celebram o batismo especialmente de adultos. Então, a
oitava da páscoa tem um sabor bem batismal. Aí está o fundamento da nossa
vivencia cristã. É assumir o nosso batismo para vive-lo intensamente como
filhos de Deus, como irmãos de Jesus Cristo, como templos do Espírito Santo,
como membros do povo santo de Deus e a igreja de Cristo. Então, a oitava da
Páscoa deve reavivar tudo isto em nós para vivenciarmos o que celebramos na fé
traduzindo em atos concretos em nossa vida”.
Após essa Oitava de Páscoa, a Igreja continua
vivendo o Tempo Pascal até o domingo de Pentecostes que acontece cinquenta dias
após a celebração da ressurreição de cristo. Este ano será celebrado dia 4 de
junho. Neste período, a igreja convida, por meio da liturgia, a contemplar a
presença do ressuscitado que continua no meio dos seus. “O pentecostes é o
coroamento da páscoa, a obra realizada por Jesus. O que ele fez com sua morte e
ressurreição agora é coroado com a vinda do Espírito Santo e é ele que faz com
que o mistério da páscoa que celebramos não seja uma coisa do passado que é
apenas recordado numa oração. É muito mais do que isso. É o Espírito Santo de
Deus que faz com que o mistério pascal se torne presente e realidade em nossa
vida. Em todos os gestos litúrgicos, mas sobretudo na Santíssima Eucaristia. A
Eucaristia é a celebração do mistério pascal de cristo. A Pascoa de cristo
acontecendo em nova vida e a nossa inserida no mistério pascal de cristo quem
faz tudo isso é o Espírito Santo que da vida a igreja e que vivifica o cristão
na sua vivencia de fé para que mistério pascal seja realidade na sua
existência”, ressalta dom Geraldo.
Por CNBB