A vocação existe, existiu e
continuará existindo, é o que afirma o Arcebispo de Palmas (TO), Dom Pedro
Brito Guimarães, em seu mais recente artigo publicado no portal da CNBB.
A vocação, segundo Dom Brito,
"como tudo na vida, precisa ser descoberta, despertada, promovida e
cultivada".
Na visão do arcebispo, é preciso
assumir o protagonismo na promoção das
vocações, que são dons de Deus, mas que compreendem uma missão humana de
cuidá-la e cultivá-la. "Se no final dos esforços vocacionais não tivermos
vocações que a comunidade precisa, ainda assim, devemos nos render e afirmar:
vocação existe. Basta descobri-la, cultivá-la e promovê-la".
Dom Pedro recorda ainda que há
"um código de barra em cada
vocação, que precisa ser decodificado" e que o itinerário se consiste
em despertar, discernir, cultivar e acompanhar as vocações e os vocacionados.
"Os livros, os meios, os métodos, as técnicas, as dinâmicas e as
linguagens ajudam muito. Mas, uma Pastoral Vocacional orante e celebrativa,
propositiva e criativa, existencial e testemunhal também ajudam muito. No
entanto, nada substitui o testemunho de vida. A maior, a melhor e a mais eficaz
propaganda vocacional são o testemunho de vida, pessoal e comunitário",
declara.
O "vinde e vede", prossegue, "é a melhor propaganda
vocacional", uma vez que "o testemunho é a mediação privilegiada e
insubstituível de toda a Pastoral Vocacional. Nada e nem ninguém poderá
substituí-lo. Por que Jesus atraia tantos discípulos missionários para estarem
com Ele e para serem enviados em missão? Porque trabalhou com mãos humanas,
pensou com inteligência humana, agiu com vontade humana e amou com coração
humano (GS 22). E chamou a quem Ele quis para estarem com Ele (Mc 3,15)".
(LMI)